|!| A edição desta manhã do
PortugalDiário, avança que «o projecto de lei do secretário-geral da Juventude Socialista, Pedro Nuno Santos, que propõe a alteração ao Código Civil para permitir que os homossexuais possam casar-se, define o casamento como um «contrato celebrado entre duas pessoas»».
O problema surge precisamente na última parte – contrato celebrado entre duas pessoas. Como dizia alguém há dias, «temos a mania de querer copiar os maus exemplos dos países mais desenvolvidos». Eu pergunto, onde é que os filhos estão contemplados no dito contrato?
Consultando a
Wikipédia, encontramos uma breve referência a este acto. «Casamento é um relacionamento que tem papel fundamental na definição de muitas famílias. A definição exacta varia historicamente e entre as culturas, mas de um modo geral, é uma união socialmente sancionada entre pessoas físicas que tem como propósito constituir família (com ou sem filhos) mediante comunhão de vida».
Existem famílias que não tem filhos naturalmente (esterilidade), mas que adoptam, há outras que não tem por opção. É certo que “não são obrigadas”, mas que sentido tem a “instituição” Família sem filhos?
«Então, mas por isso mesmo, as lésbicas e homossexuais também podem, ou deveriam poder, adoptar»! Quando surgem estas afirmações, é o mesmo que estar a “votar” no desequilíbrio da sociedade. Porquê? Um homem não pode ser mãe e uma mulher não pode ser pai (ponto). Vai contra natureza e sempre que surgem acontecimentos que vão de encontra e ela, o resultado é o desequilíbrio. É certo que as pessoas estão bem intencionadas, não duvido disso, mas será que pensam nas consequências, nas crianças, a longo prazo?
Por muito que queiram, e até podem dizer que são muito liberais, como podem dois homossexuais/lésbicas educar crianças na heterossexualidade, se elas conviverem anos com “dois pais” que não o são?
Para um país com uma baixa taxa de natalidade, com a “abertura de mentes”, tão apregoada, para onde caminhamos? Para o envelhecimento da sociedade? Para a extinção?