|!| Acerca desta notícia, e do muito que me foi possível ver e ouvir, detenho-me sobre a postura habitual nestes casos: encontrar um culpado. Pouco importa nesta fase, uma vez que quatro pessoas ficaram – desculpem a expressão – estilhaçadas pela linha-férrea.
Há quem sugira que as barreiras são inseguras e que, por isso, a Refer – Rede Ferroviária Nacional deveria proceder a uma intervenção de fundo. Ora, segunda a porta-voz da empresa, ao Metro de hoje, “as meias barreiras são aplicadas em toda a Europa para permitir a passagem em casos de emergência, por exemplo, numa situação em que o carro avaria em plana linha” ou – acrescento eu – para facilitar a passagem a veículos prioritários.
“Uma ambulância foi abalroada e morreram quatro pessoas!” Foi assim que soube do sucedido e a primeira coisa que me ocorreu foi: “ok, é um veiculo prioritário, no entanto, o condutor deve agir sempre com precaução, de modo a não por em risco a sua vida, bem como a dos outros.”
Fosse ou não ambulância, o facilitismo resultou em tragédia. Parar em STOPs, sinais vermelhos ou simplesmente ceder a prioridade, é uma questão de consciência. Infelizmente, neste momento lamentam-se quatro mortes. Encontrar culpado(s) não ressuscita ninguém.
Há quem sugira que as barreiras são inseguras e que, por isso, a Refer – Rede Ferroviária Nacional deveria proceder a uma intervenção de fundo. Ora, segunda a porta-voz da empresa, ao Metro de hoje, “as meias barreiras são aplicadas em toda a Europa para permitir a passagem em casos de emergência, por exemplo, numa situação em que o carro avaria em plana linha” ou – acrescento eu – para facilitar a passagem a veículos prioritários.
“Uma ambulância foi abalroada e morreram quatro pessoas!” Foi assim que soube do sucedido e a primeira coisa que me ocorreu foi: “ok, é um veiculo prioritário, no entanto, o condutor deve agir sempre com precaução, de modo a não por em risco a sua vida, bem como a dos outros.”
Fosse ou não ambulância, o facilitismo resultou em tragédia. Parar em STOPs, sinais vermelhos ou simplesmente ceder a prioridade, é uma questão de consciência. Infelizmente, neste momento lamentam-se quatro mortes. Encontrar culpado(s) não ressuscita ninguém.
Foto: Paulo Cunha/Lusa
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