Jornais, jornalistas e as novas realidades
31.1.09Diz que se levanta às 6h00, todos os dias. Não gosta que lhe chamem desempregado, antes, freelancer empreendedor. Há quem diga que, em Portugal, é quem mais percebe de web 2.0. Tem formação em jornalismo e as mutações nos media interessam-lhe particularmente. O Lago. Clic it.
Quantas cabalas cabem num metro quadrado?*
27.1.09Pois deixem-me que vos diga: estou-me bem nas tintas para o timing das notícias. Comove-me muito pouco que estejamos em ano de eleições. O que eu quero mesmo saber é se as notícias são verdadeiras ou se são falsas. O que eu quero é saber se o primeiro-ministro deste país esteve envolvido em trafulhices imperdoáveis. O timing? Por amor de Deus. Não sei se alguém ainda deposita tanta fé na natureza humana ao ponto de esperar que todas as denúncias sejam desinteressadas, que a vingança nunca habite o coração de quem acusa, que tudo seja sempre feito em prados primaveris e que das bocas só saiam palavras com cheiro a alfazema. Gente dessa deve andar a ver os filmes errados. Há sempre interesses, há sempre golpes baixos, há sempre punhaladas nas costas. Só que, infelizmente, é assim que se costuma chegar à verdade.
José Sócrates já escapou por entre os pingos da chuva na questão da sua licenciatura, que num país com maior amor à verdade e uma comunicação social mais agressiva poder-lhe-ia muito bem ter custado o lugar. Mas a gravidade do que agora está em causa não lhe permite assobiar para o ar e limitar-se a lançar suspeições manhosas do género "isto são só calúnias e ataques pessoais". Há, de facto, explicações a dar. O caso Freeport cheira muito mal, qualquer que seja o lado por onde se pegue. E mesmo que nesta terra seja tristemente comum o afilhado acabar assessor do padrinho e o primo do presidente da câmara fornecedor da junta de freguesia, ter familiares envolvidos em negócios onde interesses económicos se misturam com favores políticos é um passo em direcção ao abismo. Ainda que o tio e o filho do tio estejam tão ausentes de pecado como a Virgem Maria, a sua simples presença neste processo levanta questões a que Sócrates tem de responder.
O eterno retorno à tese da cabala, um tique que sobretudo os socialistas têm desenvolvido até à exaustão, passou o prazo de validade. Sócrates que puxe pela sua esburacada memória e esclareça o que tem a esclarecer de uma vez. Mais teorias da conspiração é que não, por favor.
Ele há profissões do catano
26.1.09A imagem, cedida por um desses congeladores de instantes, João Matias, é do U. Leiria x Beira-Mar (2-1).
Onde pára a investigação?
24.1.09O projecto era (ou será que ainda é?) este (anunciado com pompa e circunstância). Alguns “baldes” mais tarde, eis que surge a “bomba”.
Ok que a crise, a recessão e a afins, podem justificar muita coisa, porém, não posso deixar de subscrever o comentário, de há dias, de um colega: “porque não investigam [jornais da praça e não só] esta desistência, da mesma forma que se empenharam na divulgação do projecto?”
Como diria a malta da 3: “vale a pensa pensar nisto!”
New begining
24.1.09.agenda-bulding to agenda-setting.
20.1.09Custará assim tanto identificar as fontes? Serão estas (1 e 2) “de segunda”?
.hard-news.
15.1.09“Cerca de 7000 jornalistas em Portugal. Para quê?!”, já dizia o Show Business.
.crises? where?!.
14.1.09|€| 52.980,74 euros! Vamos às contas: seis vezes 2903,06 euros, mais catorze vezes 2540,17 euros, dá exactamente o resultado indicado no início. Ora, este é o bolo que uma autarquia deste nosso querido Portugal irá despender, mensalmente, em remunerações dos directores de departamento (6) e chefes de divisão (14) que pretende contratar - o ordenado mínimo nacional, para 2009, foi fixado, em Diário da República, nos 450 euros.
Tacho(s) à vista (bem, pelo menos sempre são menos 20 pessoas no desemprego)?
.resistence.
9.1.09Terminou a primeira parte da maratona. A segunda virá com o segundo semestre. Mais uma fase a percorrer por pura carolice. Por querer deixar uma marca, a de quem pretende por a render alguns talentos que recebeu, da pouca experiência que adquiriu, colocando-os ao serviço dos outros. Simplesmente porque não apetece seguir a direcção do facilitismo, sabendo que isso implicará, mais uma vez, um esforço redobrado. Vale pela paz que atinge a alma – ainda que com uma carcaça frágil – e que faz toda a diferença.
Um bom ano para todos! Are you ready? Falamos depois…