vitamina K
Prescrita para todos os sexos e idades, pode tomar-se a qualquer hora do dia.
Não lhe são conhecidos efeitos secundários.

.“sim” ou “não” eis a questão.

|!| Ainda a propósito do vídeo que aqui postei recentemente, volto ao mesmo tema: aborto. De visita ao blog Eu… sou eu, deparei-me com uma posta da autora, que defende o “sim”. Como sou de opinião contrária, decidi apresentar as minhas razões, que aqui exponho. Faço-o, simplesmente porque acho que é importante que quem vota, tenha consciência do que o seu voto representa.

Cara Ana Luisa, eu sou de opinião contrária e no próximo dia 11 de Fevereiro vou votar NÃO. Porquê? Porque sou pela VIDA.

«Porque é que a vida de um ser que ainda não nasceu tem de ser mais importante do que a vida de quem o traz no ventre?»
Não se trata de ser mais importante ou menos importante, a defesa da vida é o ponto fulcral. Neste caso, fica a ressalva de que quem está no ventre não se pode manifestar, ou seja, vamos só dar voz a que a tem?

«Quando a mulher decide abortar há uma morte, a do bebé, porque é que têm de haver duas, a do bebé e a da mãe quando corre mal?»
E porque não, não haver nenhuma?

«Porque, não basta já o trauma de ter abortado, a mulher ainda tem de morrer ou, muitas vezes, ficar com graves sequelas para a vida?»
E as sequelas que ficam nas que abortam. Acha que conseguem dormir tranquilas sabendo que privaram alguém da VIDA?

«Defendo o DIREITO À ESCOLHA!»
Concordo, direito, e dever, de defender a VIDA.

«Acho que o aborto é uma decisão muito séria e que não deve ser tomada de ânimo leve.»
Também sou da mesma opinião.

«Não concordo com mulheres que fazem do aborto uma prática contraceptiva mas será que, por causa delas, todas as outras têm de correr risco de vida porque alguém decidiu que não é legitimo abortar?»
Também concordo que não deve ser uma prática contraceptiva, mas acha que o aborto clandestino acabará caso vença o “sim” no referendo? Muitas vezes ele efeito por vergonha e, por isso, às escondidas. Por outro lado, acha que doentes que aguardam há anos por uma operação, continuem a ser privados da mesmo só porque alguém decidiu abortar e, por isso, lhes passará à frente?! Como contribuinte não quero “patrocinar” isso! No sentido oposto, e após já se ter verificado que a taxa de natalidade no nosso país é baixa, o Governo do sr. Sócrates prefere financiar a morte, ao contrário da VIDA e das mulheres que pretendem dar à luz. Para tal, têm que se deslocar à vizinha Espanha, acarretando elas próprias com as despesas! Isto é que é promoção à natalidade?! Pegando precisamente na propaganda do engenheiro Sócrates ao “sim”, uma questão se coloca: “Sr. Primeiro-Ministro, é assim que pretende manter-se no comboio da Europa?! Quer despenalizar o aborto, por outro lado continua a contribuir para uma baixa taxa de natalidade! No mínimo contraditória esta política, não?!”

«Será legitimo então ter a criança e abandoná-la num caixote do lixo ou ficar com ela e nunca lhe dar amor? Isso é melhor? Não me parece.»
Pois, a mim também não me parece que o caixote seja a melhor solução, até porque existem milhares de famílias desejosas por adoptar uma criança. Tenho uma amiga que foi abandonada pela mãe à nascença e que foi adoptada imediatamente. Diz ela que foi mais amada durante estes trinta e tal anos de vida, que muitas crianças, filhas de pais biológicos!

«O chato é que, muitas das pessoas que defendem o não, se tivessem de fazer uma aborto, se calhar até faziam mas, se tivessem dinheiro, iriam fazê-lo fora do país. Ora...porque é que só quem tem dinheiro deve ter qualidade de vida? O estado-providência foi criado para defender os cidadãos...e ainda acredito nisso!»
Pois, cada a caso é um caso e é muito provável que isso aconteça, agora, pegando no “estado-providencia” e na defesa dos cidadãos, essa protecção não devia de começar no ventre? E porque é que – na linha da resposta atrás – eu tenho que pagar, como contribuinte, um aborto? Quem espera por um tratamento/operação no público tem que se sujeitar a esperar, mas as mulheres que querem abortar não, passam à frente? São elas mais que alguém? Quem é o Estado para decidir que esse procedimento é prioritário em relação a uma pessoa que, por exemplo, aguarda por um transplante? Repito: Eu não quero financiar isso, é por esse motivo, que irei votar NÃO.

As opiniões valem o que valem e, apesar de ter uma contrária, acho muito útil este tipo de debates. Há falta deles, aliás. Muitos jovens, com poder de voto, se calhar vão exercer o seu direito no próximo dia 11 de Fevereiro, sem o mínimo de consciência… Isso é que está mal.
1 (im)Pacientes:
Anónimo

se nos financiamos mudanças de sexo porque nao haveremos de financiar abortos? eu sou pelo sim! so que sou uma criança e ainda nao posso votar! resta me assim ficar a troçer para que o sim ganhe para que nao nascam crianças que nao sao desejadas. De abortos ta este mundo cheio!

Beijaaçaa


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