|!| Aumentos e mais aumentos. Barril de crude, combustíveis e transportes públicos. Apenas três exemplos dos temas que dominam a agenda mediática, ao qual juntaria um quarto aumento: o da estupidez. A estupidez do rumo escolhido para/pelo nosso sistema educativo. Facilitismos no secundário, nos exames nacionais e até nas universidades. O patrão (ou a patroa) manda e os subordinados obedecem (ainda que muitos deles se vejam envolvidos numa teia em que, em alguns casos, a precariedade fala mais alto).
Mas que raio de País está a ser edificado (ou melhor, que está a tentar ser reerguido)? É assim que se sai da crise, pintando a vida de cor-de-ros(inh)a (vamos lá facilitar a vida aos homens de amanhã, aumentando-lhes as médias, para que assim meio Portugal ande mais contente)? Que futuras gerações estão a ser preparadas?
A vida não é cor-de-ros(inh)a. Por vezes branca, outras preta e, de vez em quando, do tipo arco-íris.
No caso do sistema educativo, a fasquia deve estar lá em cima. Além de combater a preguicite aguda, ajuda a formar pessoas inteligentes, empenhadas e activas, ou seja, os futuros empresários e gestores (os quais se espera que dêem continuidade à recuperação económica do País e combatam o défice). Quem quer, quer, quem não quer, não quer. Portugal também precisa de varredores, empregados fabris, pedreiros, domésticas...
A este propósito, vale a pena ler o artigo «Carreira», de João César das Neves, uma visão pragmática da realidade. Chega de contos de fadas. Estes têm o seu lugar, mas apenas enquanto somos crianças. E a questão é mesmo essa: as decisões, o dar aquela passo, crescer, são os “papões” dos graúdos, que gostavam de ser sempre miúdos.
«Ai Portugal, Portugal. Do que é que estás há espera…»
E os destaques tecnológicos da semana que passou foram…
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Nesta semana que passou, falámos do novo Gemini 2.5 Pro, da nova tecnologia
de ecrã curvo da Motorola, experimentámos o novo tablet Xiaomi Pad 7 Pro, e
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Há 3 horas
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