|€| Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP: 48.000 euros; Manuel Luís Goucha, apresentador de televisão: 40.000 euros; João Lobo Antunes, neurologista, 35 a 40.000 euros; Ana Maria Fernandes, da EDP renováveis: 27.500 euros; Alexandra Lencastre, actriz: 10.000 euros; Cavaco Silva, Presidente da República: 7.416 euros e José Sócrates, Primeiro-ministro: 7.260 euros.
Estas são, segundo a revista Sábado, as remunerações mensais de algumas das figuras públicas do nosso querido Portugal (não falo nos reformados famosos, porque não me apetece digitar mais zeros). E quem paga o ordenado deste senhores? O contribuinte, está claro, seja ele rico ou pobre.
Como ouvia há dias alguém dizer: “por este andar, Portugal começa a assemelhar-se ao Brasil, onde não existe classe média!” Sinceramente, envergonho-me, enquanto português, ao ver figuras, com todo o respeito, como um apresentador de televisão, que ganha quase seis vezes mais que o Presidente da República e uma, entre muitas, actriz que leva para casa, ao fim do mês, bem mais que o Primeiro-ministro!
Caro Sócrates, da próxima vez que pensar em pedir aos portugueses que apertem o cinto, faça o seguinte: chame à Assembleia da República alguns cidadãos portugueses, cuja actividade profissional seja apresentador(a) de televisão ou actor/actriz, por exemplo. Acho que assim resolve, rapidamente, parte substancial dos desníveis de Portugal. Obrigado.
Estas são, segundo a revista Sábado, as remunerações mensais de algumas das figuras públicas do nosso querido Portugal (não falo nos reformados famosos, porque não me apetece digitar mais zeros). E quem paga o ordenado deste senhores? O contribuinte, está claro, seja ele rico ou pobre.
Como ouvia há dias alguém dizer: “por este andar, Portugal começa a assemelhar-se ao Brasil, onde não existe classe média!” Sinceramente, envergonho-me, enquanto português, ao ver figuras, com todo o respeito, como um apresentador de televisão, que ganha quase seis vezes mais que o Presidente da República e uma, entre muitas, actriz que leva para casa, ao fim do mês, bem mais que o Primeiro-ministro!
Caro Sócrates, da próxima vez que pensar em pedir aos portugueses que apertem o cinto, faça o seguinte: chame à Assembleia da República alguns cidadãos portugueses, cuja actividade profissional seja apresentador(a) de televisão ou actor/actriz, por exemplo. Acho que assim resolve, rapidamente, parte substancial dos desníveis de Portugal. Obrigado.
Mensagens
11.9.08
Oh brother, desculpa lá mas acho que desta vez não estás assim tão certo. O BCP é um banco privado, por isso não são os contribuintes a pagar-lhe o ordenado, o Goucha trabalha na TVI que tb é privada, a Alexandra Lencastre não faço ideia, mas se trabalhar na RTP, aí sim somos nós que lhe pagamos. No caso dos privados acho que eles podem ganhar o que a dministração das empresas onde estão entende que lhes deve pagar isso. É foro privado. Se têm esses ordenados tb pagam uma Segurança Social razoável e IRS idem. Se não pagam devem ser fiscalizados e apertados com mais força que os pequenos, isso sim...
11.9.08
Ok, mas se pegar na ponta do fio do novelo e puxar, acaba por nos sair do bolso. Adiante. O que impressiona são os desníveis e essa de serem "fiscalizados e apertados com mais força que os pequenos"... nem comento.
8.10.08
E não só. Nao esquecer que se há estes ganhos escabrosos no sector privado é porque o estado não tem o papel regulador que devia! e por cada 100 euros a mais que esses apresentadores de tv,actores e dirigentes ganham, é mais uma hipoteca de uma casa de alguém que lhes limpa o estúdio a altas horas da noite, ou transporta num carro blindado os milhões do banco. É a exploração capitalista a trabalhar...o que vale, ou nao, é que se esta a colapsar sobre si mesma...
para que querer ser rico e triste, havendo gente na miséria, quando podemos ser todos felizes remediados, com tempo para família, cultura e lazer? 2 casas raramente são uma necessidade,e um ferrari muito menos...para não falar de veleiros e helicópteros.
desculpa a escrita mas estou num teclado inglês e a escrever a pressa.
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